1816 - 1900 |
“...O mais lindo bebê do mundo, que se tornou o raio-de-sol de uma família, não é, como sua mãe o chama com muito amor, um “anjinho” ou um “inocentinho”, e sim um “pecadorzinho”. Infelizmente, enquanto jaz sorrindo no seu berço, a criaturinha leva em seu coração as sementes de todo tipo de iniquidade! Basta que a observemos com cuidado, conforme cresce em estatura e sua mente se desenvolve, e descobriremos nela uma incessante tendência para o que é mau, e uma grande hesitação quanto ao que é bom. Poderemos ver nela os botões e os germens do engano, do mau temperamento, do egoísmo, da voluntariedade, da obstinação, da cobiça, da inveja, do ciúme, da paixão – tudo o que, se alimentado e deixado á vontade, prolifera com dolorosa rapidez. Quem ensinou essas coisas á criança? Onde as aprendeu? Só a Bíblia pode responder a essas perguntas! Dentre todas as coisas tolas que os pais dizem sobre seus filhos nenhuma é pior do que a declaração comum: “No fundo meu filho tem um bom coração. Ele não é o que deveria ser; apenas caiu em más companhias. As escolas são lugares ruins. Os professores negligenciam as crianças. Contudo, no fundo, ele tem um bom coração”. A verdade, infelizmente, é exatamente o contrário. A primeira causa de todo o pecado jaz na corrupção natural do próprio coração da criança e não na escola."...
J. C. Ryle - Santidade – Sem a Qual Ninguém Verá o Senhor, Editora Fiel - p.30
Categories:
J. C. Ryle,
Pecado