1620 – 1686

"...Um homem permaneceu muito tempo no pecado. Por fim, Deus o detém, mostra-lhe o risco desesperador que ele corre, e ele se enche de angústia. Não demora, a tempestade da consciência é soprada para longe, e ele se tranquiliza. Então conclui que é um verdadeiro penitente porque sentiu alguma amargura por seu pecado. Ninguém se engane: isso não é arrependimento. Acabe e Judas tiveram alguma inquietação mental. Uma coisa é ser um pecador aterrorizado, outra é ser um pecador arrependido. O sentimento de culpa é suficiente para gerar terror. A infusão da graça gera arrependimento. Se a dor e a aflição fossem suficientes para o arrependimento, os condenados ao inferno seriam os maiores penitentes, pois eles estão na maior angústia. O arrependimento depende da ocorrência de mudança do coração. Pode haver terror pelo pecado sem mudança do coração."...

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