1697 - 1771

...a vontade de Deus é “eterna”, como podemos concluir do atributo de “eternidade”; para Deus ser eterno, como certamente é, mesmo de eternidade a eternidade, então Sua vontade deve ser eterna, desde sua natureza e essência e de Sua “imutabilidade”; que não muda, e em que não há sombra de mudança; mas se qualquer nova vontade surge em Deus, o que não foi na eternidade, haveria uma mudança nEle; Ele não seria o mesmo que foi na eternidade; considerando que Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre e da Sua “presciência”, o qual é eterna; “Conhecidas são a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras.”, ou desde a eternidade (Atos 15:18) e como a presciência de Deus surge de Sua vontade, Ele sabe de antemão o que deseja, como tem sido observado, em razão de Ele ter determinado, em Sua vontade o que deveria de ser; assim, se o Seu conhecimento é eterno, Sua vontade deve ser eterna. Do mesmo modo, isto pode ser ilustrado pelo decreto da “eleição”; que foi, certamente, antes do homem ter feito tanto o bem quanto o mal; foi desde o princípio, ou desde a eternidade, mesmo até antes da fundação do mundo (Ef. 1:4) e como o decreto e determinação da vontade de Deus foi assim, o mesmo pode ser concluído de tudo o mais; adicionado a tudo que a vontade de Deus é participante, em “todas as coisas” que tem sido “desde o princípio” do mundo, agora é, ou deve ser para o fim disto; e, portanto, deve ser antes da existência do mundo e se é antes dele, então é antes do tempo; e se é antes do tempo, deve ser eterna; porque nada sabemos antes do tempo, mas o que é eterno."...

John Gill - A Body of Doctrinal Divinity - Livro 1, Capítulo 11


Tradução: Edimilson de Deus Teixeira

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