1628 – 1680

"...II. DEUS É NECESSARIAMENTE ETERNO.

Devemos humildemente confessar que o nosso entendimento neste assunto é limitado. Não há comparação entre tempo e eternidade. Entretanto, a Palavra de Deus desce ao nosso nível quando fala em eternidade. Novamente, o Salmo 102:27 declara: "os teus anos nunca terão fim". Até mesmo esta passagem se adapta nossa capacidade limitada, ao se referir a algo que nossa compreensão alcança, ou seja, anos. É claro que não deveríamos literalmente atribuir “anos” Àquele que é eterno. Vamos examinar algumas razões pelas quais Deus deve ser considerado Eterno.

O próprio nome pelo qual Deus é conhecido reivindica Sua eternidade. O nome Jeová confirma a Sua constante presença. Ele disse a Moisés que o Seu nome era “EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3:14). Isto é, o Seu nome é uma indicação de que não existe nem passado e nem futuro para Ele. Quando lemos a Seu respeito como Aquele "que é, e que era, e que há de vir" (Apocalipse 1:8), entendemos mais uma vez que estes termos são mais apropriados a nossa fraqueza de pensamento do que a Sua grandeza. Ele é um mar ilimitado de existência, uma vida infinita, uma presença eterna. Não há absolutamente nenhum ponto em que Ele estivesse e que não esteja agora, e o que Ele era, Ele é e sempre será. Seu nome nunca será mudado para EU NÃO SOU!

Deus "tem vida em si mesmo" (João 5:26). Vida é essencial à Sua essência. Ele dá vida, mas não recebe vida. Seria impossível Ele não viver. A Sua existência é diferente da nossa. "Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração" (Atos 17:28), mas não há ninguém que lhe dê vida, movimento, e existência. Ele é necessariamente auto existente, e aquilo que é auto existente, existe eternamente.”...

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