1899 - 1981 |
"...Jamais devemos dizer que a graça significa ausência da Lei; isto é antinomismo o qual é condenado em toda parte no Novo Testamento. Havia alguns cristãos primitivos que diziam: 'Ah, não estamos mais debaixo da lei, estamos sob a graça; quer dizer que o que fazemos não importa. Uma vez que nao estamos mais debaixo da lei, e sim debaixo da graça, vamos pecar, para que a graça seja mais abundante! Vamos fazer o que quisermos; isso não importa. Deus é amor, fomos perdoados, estamos em Cristo, nascemos de novo; portanto, façamos tudo que quisermos'.
Estas falsas deduções são tratadas nas Epístolas aos Romanos, aos Coríntios e aos Tessalonicenses, e também nos três capítulos iniciais do livro do Apocalipse. É um trágico engano pensar que quando temos a graça, não há nela nenhum elemento da lei, mas que há uma espécie de licença.
Isso é uma contradição do ensino bíblico concernente a lei e a graça. Existe graça na lei; existe lei na graça. Como cristãos, não estamos "sem lei", afirma Paulo, porém estamos "debaixo da lei de Cristo" (1Cor 9:21). Naturalmente, há disciplina. De fato, o cristão deve ser muito mais disciplinado que o homem que está debaixo da lei, porque enxerga mais claramente seu significado, e tem maior poder. Ele tem uma compreensão mais verdadeira e, portanto, deve ter uma vida melhor e mais disciplinada. Não há menos disciplina no Novo Testamento do que no Velho Testamento; há na verdade mais, e num nível mais profundo. Em todo caso, como o apóstolo Paulo ensina, escrevendo aos gálatas, não devemos repudiar a lei, pois "a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo" (Gl 3:24). Não coloquemos estas estas coisas como se fossem opostas. A lei foi dada por Deus a fim de que os homens fossem, por assim dizer, encarcerados e encerrados em Cristo, que havia de vir, que haveria de outorgar-lhes esta grande salvação.
Eu afirmo, pois, que esta ideia moderna entende de forma completamente errada tanto a lei como a graça. É uma balbúrdia completa, uma confusão total; na verdade, não é bíblica de modo nenhum. Não passa de filosofia humana, de psicologia humana. Emprega termos cristãos, mas os esvazia em seu sentido verdadeiro.."...
Estas falsas deduções são tratadas nas Epístolas aos Romanos, aos Coríntios e aos Tessalonicenses, e também nos três capítulos iniciais do livro do Apocalipse. É um trágico engano pensar que quando temos a graça, não há nela nenhum elemento da lei, mas que há uma espécie de licença.
Isso é uma contradição do ensino bíblico concernente a lei e a graça. Existe graça na lei; existe lei na graça. Como cristãos, não estamos "sem lei", afirma Paulo, porém estamos "debaixo da lei de Cristo" (1Cor 9:21). Naturalmente, há disciplina. De fato, o cristão deve ser muito mais disciplinado que o homem que está debaixo da lei, porque enxerga mais claramente seu significado, e tem maior poder. Ele tem uma compreensão mais verdadeira e, portanto, deve ter uma vida melhor e mais disciplinada. Não há menos disciplina no Novo Testamento do que no Velho Testamento; há na verdade mais, e num nível mais profundo. Em todo caso, como o apóstolo Paulo ensina, escrevendo aos gálatas, não devemos repudiar a lei, pois "a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo" (Gl 3:24). Não coloquemos estas estas coisas como se fossem opostas. A lei foi dada por Deus a fim de que os homens fossem, por assim dizer, encarcerados e encerrados em Cristo, que havia de vir, que haveria de outorgar-lhes esta grande salvação.
Eu afirmo, pois, que esta ideia moderna entende de forma completamente errada tanto a lei como a graça. É uma balbúrdia completa, uma confusão total; na verdade, não é bíblica de modo nenhum. Não passa de filosofia humana, de psicologia humana. Emprega termos cristãos, mas os esvazia em seu sentido verdadeiro.."...
Fonte (facebook) - Jonas L Rodrigues
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Graça,
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