1616 – 1683

"...'Todos os homens não regenerados', diz Armínio, 'têm, por virtude do seu próprio livre arbítrio, o poder de resistir o Espírito Santo, o poder de rejeitar a graça oferecida por Deus, o poder de desprezar o conselho de Deus quanto a eles mesmos, o poder de recusar o evangelho da graça, o poder de não abrir o coração para Aquele que bate'. Que ídolo poderoso é este, que nem o Espírito Santo, nem a graça e o conselho de Deus, nem o chamado do evangelho, nem o bater a porta do coração, pode movê-lo de maneira alguma, ou tem a mínima capacidade de prevalecer contra ele! Ai de nós, então, se quando Deus nos chamar, nosso livre arbítrio não estiver de bom humor, e bem disposto a ouví-Lo com atenção! Pois parece que não há forma de lidar com isso por outros meios, mesmo sendo onipotente e eficaz. 'Pois ao conferir', diz Corvinus, 'todas as operações da graça que Deus pode usar em nossa conversão, ainda assim, a conversão permanece de tal forma sobre a nossa livre capacidade, que nós podemos não ser convertidos; isto é, nós podemos ou não transformar a nós mesmos;' onde o ídolo nitidamente desafia o Senhor a operar Seu máximo, e depois diz a Ele que após Deus ter feito isto, o ídolo fará o que lhe agrada. A infalível presciência de Deus, Sua poderosa predeterminação, a eficácia moral do evangelho, a infusão de graça, a operação eficaz do Espírito Santo, todos estes são nada, de forma alguma são úteis em ajudar ou promover nossas vontades independente do seus procedimentos. Bem, em que nível você terá colado o ídolo então?."...


John Owen - A Display of Arminianism - (Uma exposição do arminianismo), Cap. XII, p. 117-118

Fonte (Facebook): Thiago McHertt

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